sábado, 23 de abril de 2011


Mundo além...

Mundo além...



SENNA


Quando ferida por palavras e usada pela vida...
Desabo, choro, grito.
Sinto que às vezes preciso-me afogar em lágrimas...
Redescobrindo oásis enterrados em minhas entranhas.
Quando a injustiça me visita devorando-me a alma,
É questão de honra expulsá-la do meu jardim,
Que é para não impregnar meus jasmins.
Quando tudo parece estacionar,
Tenho certeza que estou no caminho delineado...
Cheios de espinhos, os mesmos se converterão em lírios...
Cedo ou tarde,
Sei que encontrarei uma trilha colorida para o mundo além.



((( Camila Senna )))

Enfim ,só



Mulher não tem jeito: o primeiro homem que aparece, vai logo transformando em princípe encantado, certa de que o sujeito vai amá-la, protegê-la e respeitá-la até que a morte os separe. Faltou alguma coisa? Não, acho que as palavras são estas, ditas (ou susurradas) no altar, no cartório, ou no escuro do quarto, tanto faz.

Depois de um tempo (não importa quanto), a união precipitada (e mal interpretada) desaba diante de uma toalha molhada em cima da cama. Se foi ele quem deixou o objeto fora do lugar (e sempre é), aproveita para dar o fora. E você fica sozinha (quantas vezes com esta?), remoendo o que foi que deu errado, de novo.

Mas, passada a tempestade, a fase do chá de camomila, do ombro dos amigos e dos lenços de papel, você respira aliviada. Percebe que deixou de ser a ex de alguém e começa a desfrutar as vantagens de voltar a ser solteira. Pode pôr o pé na estrada, arrumar novos amigos (os antigos e comuns costumam ser péssimos conselheiros), namorar, fazer tudo o que queria e sempre pôde antes de se meter em mais uma barca furada.

No início, a cama, sem ele, parecia imensa, vazia? Agora, como é prazeiroso poder se esparramar sobre ela, que é toda sua novamente, não é? E, convenhamos: trocar os vídeos do Jean-Claude Van Damme (apesar de ele ser um gato) por Tomates Verdes Fritos é delicioso. Mas aí o carro quebra. Ou você ouve da amiga: “Ih, está faltando homem no mercado”. (E está mesmo, principalmente do seu tipo preferido, o sapo). Pausa para refrear o pânico: “Será que vou dar conta da situação”, começa a se perguntar. Claro que vai. E por dois bons motivos: primeiro, você já passou pelo mais difícil (que foi se livrar do “mala sem alça”); segundo, é só acompanhar meu raciocínio.

Essa lorota de no mercado faltar Homem (atenção, revisor o h é maiúsculo, mesmo), de existirem mulheres a mais, não vão ser problemas para quem chegou até aqui, intacta, sem perder as esperanças. Ou vai? Acalme-se! Saiba que em oito dos 27 estados brasileiros a população masculina é maior do que a feminina. Está certo que, em Goiás, existem 10% a mais de mulheres do que homens. Porém, é a mesma diferença registrada no Rio de Janeiro e Distrito Federal. Em São Paulo, o número cai para 5,1%. O Maranhão e Rio Grande do Norte registram índices ainda menores: 4,3% e 3.2%, respectivamente. Portanto, estas estatísticas não devem assustar uma mulher tão determinada a não ficar sozinha.

Ficou mais animada? Tenho certeza que sim, apesar de temer que ainda não esteja preparada para fazer uma boa escolha. Mas, enfim, vamos continuar o raciocínio – e as boa novas: a maior parte desse excedente é composto de mulheres de terceira idade, o que não é o seu caso (ou é?). Bem, felizmente (para muitas, infelizmente) nós vivemos mais. Na faixa dos 80 anos, há cerca de três mulheres para cada homem da mesma idade. E não estou tirando esses números da cartola. Quem os afirma é a assistente social Iwonka Blasi, do Paraná, autora do livro Os Grandes Mitos da Feminilidade (Editora Rosa dos Tempos). Até os 50 anos de idade, segundo ela, existe um homem para cada mulher. Viu como o desespero não era necessário?

Mas será que toda mulher precisa de um novo marido? A advogada uruguai Fany Puyesk, autora do Manual para Divorciadas (L&P Editores), afirma que sim. “Existem divorciadas que procuram loucamente por um homem livre. Um homem livre será certamente um novo marido, mais cedo ou mais tarde”, escreveu ela. Fany acha que as mulheres, ao procurar “desesperadamente” por um homem disponível, se esquecem da vida que tinham antes com o ex. “Do que se privam, ao não ter maridos? Se privam das brigas, dos roncos, da família dele, de que lhes perguntem onde estão seus óculos. Se privam de serem livres”, responde. Ufa, seja bem-vinda, Fany. Alguém, em seu juízo perfeito resolveu colocar no papel o óbvio.

Aprenda, com nossa nova amiga, uma lição para o resto de sua vida: aguente a ansiedade e a aflição da solidão para não jogar a rede no primeiro que aparecer – ou a toalha cedo demais. Eu sei que teoria e prática, principalmente nesse assunto, caminham longe uma da outra. E que depois da separação, a única coisa que a gente consegue imaginar é o surgimento de um salvador, de alguém que possa livrar-nos daquela dor insuportável dos primeiros tempos.

Quando essa pessoa aparece o que é que a infeliz faz: gruda nele 24 horas ao dia. Resultado: ele simplesmente desaparece. Entendeu o recado? Arrisque-se a sair com os amigos despreocupadamente, a se divertir sem maiores expectativas ou correndo o risco de ficar vesga, tentando comer com os olhos todo marmanjo que cruzar o seu caminho.

Outro erro comum das descasadas é usar o padrão de vida – que depois da separação costuma despencar em queda livre – como desculpa para encontrar alguém de imediato. Esqueça esse argumento, passe a controlar o orçamento domésticpo na ponta do lápis (afinal, você aprendeu matemática na escola para quê?) e busque opções no campo profissional. Tomar essas atitudes (entre outras) é fundamental na vida de solteira. Muito melhor do que ficar chorando sobre o leite derramado (que horror!) ou ficar se fazendo de vítima impotente.

As pequenas situações práticas a asustam? Você morre de medo de que algo aconteça com o carro ou que surja algum problema no banco? Não acredito que não seja capaz de lembrar-se de que existem mecânicos e gerentes justamente para resolver estes pequenos dramas domésticos. Mas não aposte mais do que o necessário, por favor.

Sei que você está curiosa para saber por que falo com tanta autoridade sobre o tema. É que já passei por situações parecidas e, como diz o ditado, gato escaldado tem medo de água fria (ou quente, quando a gente, descuidadamente, queima a perna na banheira do motel, tão embevecida com o sujeito ao nosso lado).

Quando os maridos se foram, o carro não quebrou, aprendi a ir ao banco e manipular aquela maquininha dos deuses (o caixa-eletrônico, sua tonta) e, se o encanamento do apartamento entupia, fazia uma consulta aos vizinhos do prédio. Agora, se tudo falhar, sempre se pode recorrer a um amigo. Ou ao zelador. Eles são ótimos em ajudar uma mulher sozinha a resolver probleminhas domésticos. E só!

* Matéria especial, publicada no caderno DMRevista, do jornal Diário da Manhã, Goiânia, Goiás, em 1999.

by Silvia Mendonça
março/2009
(Foto:Web)
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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Amor...Na escuridão andei...

Amor...
Na escuridão andei...
No mundo te procurei...
Mas não te encontrei...
Tudo estava sem graça, sem cor, sem vida...
Apenas a dor invadia minha alma, a solidão me atormentava...
as noites sombrias a minha dor só aumentava...
Eu te procurei, mas não te encontrei...
Perdida me achei, entre dor e ilusão...
Não te encontrei...
Onde estavas?
Eu não entendia...
E te procurava...
Hoje eu sei que te procurei nos lugares errados,nas pessoas erradas, no mundo errado... Tudo estava errado...
Hoje eu sei...
Não te encontrei...
Por que tu me encontraste...
Tu me achaste...
Tu me curaste...
Teu amor me salvou...
Tua é a minha alegria, Tua é minha luz, Tua é a minha vida...
E teu é meu amor...
Hoje vivo na graça, vivo na luz...
Luz do meu caminho!!!
Das trevas me tiraste, da morte me resgataste, meu Salvador, meu amado Yahushua
Minha fortaleza, rocha minha, libertador meu...
Amado meu!
No favor de Yahuh está a vida; o choro pode durar uma noite,mas a alegria vem pela manhã. (SALMO 30:5)



Toda mudança, toda transformação implica geralmente um drama,

Toda mudança, toda transformação implica geralmente um drama,



Uma dor irremediavelmente profunda


Da qual nos pretendemos reféns sem-fim...


Porque alimentar o ego por mais medíocre que seja,


Faz bem a nossa natureza...


E não há quem entenda o que se passa na nossa alma,


Quem diz que sabe como nos sentimos,


Na verdade não sabe, nem pode aliviar-nos o coração...


Somente nós é que podemos fazer a escolha crucial:


Ou nos entregamos à mudança


Sofrendo menos, por entender que se trata


De um processo passageiro,


E não de um fim em si mesmo,


o que tornaria toda dor ridícula e inaceitável,


não tendo um objetivo de ser.


Ou resistimos a toda transformação, e a adiamos


Escolhendo portanto sofrermos mais, sofrermos duplamente


sofrermos a dor da mudança necessária


e sofrermos a resistência que retarda o processo


nos impedindo de alcançar aquilo que de melhor a Vida nos oferece.


A cada um vem a dor necessária para permitir


Que o melhor em nós crie fôlego e cresça,


Tornando-se excelente, desse modo, ajudaremos outros a desfrutar


do amparo que dignifica, pois ninguém cresce sozinho.


Há uma harmonia perfeita no universo que demanda relacionamento,


Aprendizado contínuo na escola da Vida.


Ninguém cresce enquanto não entender que não se cresce só...


Porque nada é por acaso e não estamos a sós.


O que momentaneamente é dor inexplicável,


Logo mais será o gérmen de um melhor momento


Quer emocional, que psicológico ou físico.


Não há dor que sobrepuje nossas forças


Não há dor que não cicatrize perfeitamente,


O tempo que esse processo levará em nós é que varia


e depende unicamente de nossa disposição íntima,


sincera de obter o melhor rendimento da lição.


Que nesse instante essa verdade frutifique em seu entendimento e bom senso


na certeza de que assim é e de que é mais inteligente e saúdavel


entender que as circunstâncias, mesmos aquelas atreladas à escolhas erradas,


não nos desviarão do que nos é proposto eternamente,


por mais dor que haja, há também a alegria de viver


na certeza de que somos em tudo amparados em amor.


Luciana Rodrigues

Quando Deus decide usar o cisco

Quando Deus decide usar o cisco



















O cisco, de acordo com o dicionário aurélio, é pó. Partícula de carvão ou qualquer outra coisa, imperceptível.
O cisco não é visto a olho nú por ninguém, não lhe damos a menor atenção ou lhe auferimos qualquer valor. Só é percebido quando atinge a película da retina do globo ocular, no entanto, quando por qualquer ventania ou movimento aparentemente involuntário da natureza ele se levanta, aí meu amado, acaba a festa de qualquer um.

Seja quem for, esteja cantando, discursando, pregando, passeando, casando ou fazendo qualquer outra coisa, o único jeito é parar e tentar se livrar do tal cisco, mas o estrago já ficou registrado
É interessante notar que o cisco jamais é esperado, ninguém se protege contra ele, porém, quando aparece, não pode passar desapercebido. Atrapalha e muito e acaba com a festa de muita gente. Não há qualquer pessoa, por mais poderosa que seja, que possa ignorar o cisco após atingir o seu olho.


Assim é nada vida. Por mais poderoso que o ser humano se sinta, quando Deus decide, usa um cisco para pará-lo, para faze-lo entender que ninguém é absoluto.


O cisco que Deus usa, assim como o cisco físico, é sempre produto veloz e inesperado da simplicidade. Uma empregada doméstica, um jardineiro, uma secretária, um mecânico, um técnico em informática, um repórter ou jornalista que descobre algo inocentemente, uma máquina fotográfica, uma câmera de filmar desconhecida, um velho rascunho jogado fora em lugar inadequado, uma pessoa conhecida que passa no lugar certo na "hora errada", digo, errada ou divinamente providencial? E por aí se vai.

Na realidade, Deus não se deixa escarnecer. Ele vê tudo e a todos. Na hora certa, a misteriosa mão aparece escrevendo na caiadura da parede e a festa dos soberanos se acaba.

"Na mesma hora, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam, defronte do castiçal, na estucada parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava escrevendo." Daniel 5:5

Todos estamos sujeitos aos ciscos: maridos, mulheres, políticos, pastores, chefes, líderes em geral, pais, filhos, etc..
Os ciscos existem e estão a soltas. Quando Deus decide usá-los, apenas sopra o vento!
"Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia." 1 Coríntios 10:12
No temor do Senhor,
Pr. Carlos Roberto Silva

segunda-feira, 18 de abril de 2011

il Divo - Regresa A Mi

niver: Amizade é imortal!

niver: Amizade é imortal!: "'Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades&n..."