quarta-feira, 30 de novembro de 2011

DEUS quer falar contigo!

SUPERE-SE

Temos que ser como uma águia!!!

Todo casal deveria ler

O VALOR DE UMA MULHER

Amanha poder ser Tarde

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Mensagem de Amigo

sábado, 15 de outubro de 2011

SÓ A HUMILDADE APROXIMA PAIS E FILHOS


SÓ A HUMILDADE APROXIMA PAIS E FILHOS
Não é tarefa fácil para os pais e nem para a família, de modo geral, conciliar o tempo entre a convivência familiar e os afazeres profissionais (ou domésticos) e ainda fazer concorrência com tudo que acontece do lado de fora do lar e que mantém os filhos magnetizados e viciados em lançamentos tecnológicos, como celulares, Ipads, celulares com câmeras e vídeos, table, notebooks, entre tantos outros. A fórmula matemática parece ser sempre a mesma nessas horas.


Trabalho (ou tarefas) = falta de tempo
Atenção aos filhos


O resultado dessa equação, quase sempre é negativo e os filhos ficam sempre em “Dependência” na disciplina mais importante que é convivência familiar. Isso acaba fazendo com que o “aluno” se revolte contra a escola (família) e mais especificamente contra os próprios professores que, não entendendo a atitude do aluno, dá-lhe uma advertência e uma suspensão. Esse parece ser o cotidiano padrão de muitas famílias, sendo que os filhos de uma boa maioria delas, por não aceitar o seu modelo de convivência, acaba caindo no mundo das drogas e da delinqüência. Não se pode querer ser arbitrário e autoritário, num mundo cheio de concorrência, querendo atrair os filhos para fora de casa ou distante do convívio, mesmo morando debaixo do mesmo teto que os pais. Um passo em falso e se perde os filhos para sempre e não estou falando só de drogas, mas também do tráfico sexual de jovens e adolescentes, que leva nossos filhos para outros países para servir de mercadoria sexual, num mercado que continua em alta, mais até que o comércio de armas. Para se ter uma idéia (nesse mercado), com 16 anos, as meninas já são consideradas “velhas” para a prostituição. Dá para imaginar o bagaço em que se tornaram ? Quer ter uma idéia real ? Alugue o filme “BUSCA IMPLACÁVEL”. Tanto para manter um relacionamento estável com os filhos, como para tentar restabelecer os laços, é imprescindível fazer uso da humildade, isto é, admitir que também é passivo de erros; admitir que também tem que aprender e com os filhos (e não apenas ensinar); admitir que muitas vezes é preciso fazer escolhas, entre o trabalho e os filhos e que, dependendo da escolha feita, você pode tanto restabelecer (os laços) como acabar de vês com qualquer chance disto acontecer. É preciso admitir também a necessidade de Deus no seu casamento e na sua família. Estamos aqui, neste mundo, por causa dÊle e não podemos simplesmente ignorar essa realidade. Às vezes, quem sabe, é preferível começar de novo, mas com a família unida, do que insistir e ficar sozinho. Para quem vai ter filhos, pense bem antes de planejar. É preciso prepará-los para o mundo, independentemente da profissão que eles escolherem seguir, pois a melhor herança que se pode deixar para eles é a de uma cabeça boa, ajuizada, responsável, ética, religiosa e solidária. Traduzindo: a família é formadora de caráter, com tudo isso já mencionado, fora os ensinamentos de civilidade que se aprende (ou deveria se aprender) na escola. Pais estão perdendo seus filhos para as drogas e outros, porque acharam que tinham o controle dos filhos ou porque não conseguiram perceber à tempo, o mal que se abatia sobre eles. Humildade é saber que nós, pais, somos tão alunos quanto eles e que precisamos um do outro para juntos, compartilhar experiências. Não existe experiência mais gratificante. Aproveite e sejam felizes.


Amadeu Epifânio


Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !
Somos pelo o que somos.

O MAL É ACHAR SEMPRE, QUE ESTÁ TUDO BEM.


O MAL É ACHAR SEMPRE, QUE ESTÁ TUDO BEM.
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Esse é o grande pecado de uma grande maioria de pais, perante os filhos. Nem tudo o que acontece, nem tudo o que se passa com eles, é relatado aos pais, seja por vergonha ou por medo às vezes, de uma bronca ou de uma censura. Muitos pais não têm às vezes também sensibilidade (tato) para conversar com os filhos, muitas vezes uma até por uma questão de cultura hereditária de seus antecessores, o que não refresca muito o conceito deles em relação aos pais. Lembrem-se sempre que modelos familiares estão sempre sendo comparados e cabe aos pais se preocuparem em sustentar um modelo que seja justo, harmonioso, democrático, afetuoso e educativo principalmente, porque os filhos precisam sempre de um referencial para tudo na vida, seja para tomar decisões cruciais ou sempre poder recorrer quando sentir-se inseguro em algum momento. Se os pais partem sempre do princípio de se escorar apenas na fisionomia dos filhos para achar que está tudo bem com eles, estão cometendo um erro gravíssimo, que só poderá ser percebido, infelizmente, quando um mal se abater sobre eles, porque não tiveram chance de compartilhar com os pais um momento difícil que porventura estivessem passando e que, pela falta de diálogo ou de abertura ou “clima” para se conversar, prevaleceu a dor que pudessem estar sentindo e suas decorrentes conseqüências, como depressão, drogas, álcool e companhias erradas que se identificaram com ele, por ouvir deles apenas que queria ouvir naquele momento e por não ter ninguém que dissesse o que realmente ele precisasse ouvir. Não pensem os adultos e os pais, que para um jovem ou adolescente cometer certos erros (como drogas) seja algo realmente voluntário. Tudo que fazemos influencia em nosso modo de vida, no nosso dia-a-dia, positiva ou negativamente, como numa engrenagem. O problema é que no cérebro existem bifurcações que podem levar qualquer pessoa à destinos diferentes e perigosos, pois para cada caminho escolhido, existirá sempre os percalços nele inerentes. Portanto, nunca será uma escolha voluntária dos jovens, experimentar um crack ou uma cocaína, mas sim resultado de uma seqüência de fatos que o(a) levaram à isso e, o começo deste calvário é sempre a família. Não se contente apenas com a aparente tranqüilidade dos filhos. Mantenha contato, demonstre interesse pelas atividades deles(as), questione sobre o desempenho deles nos estudos, mas não com o intuito de vigiá-los, mas como um “gancho” para manter-se próximo à eles, visto que o mundo globalizado hoje, afasta os jovens do convívio familiar, com a internet e seus atrativos “viciosos”, celulares, fora os programas normais entre jovens. Filhos precisam ter a segurança de ter os pais presentes, mesmo que ausentes momentaneamente. Este será o cordão umbilical que sempre os trará de volta, estejam onde estiverem mas, se além disso, poder contar com o apoio incondicional de Deus, tanto melhor, só que para isso, Êle precisa conhecer melhor quem é você, quem são seus filhos, sua família. A legião dos que se dizem cristãos é grande, mas se você se pôr em evidência... entendeu ? Não adianta ficar juntando dinheiro se não ter com quem compartilhá-los. Seu tesouro já existe, basta apenas saber conservá-lo íntegro e valoroso, amando-os verdadeiramente.
Amadeu Epifânio


Viver bem é Possível ! – Projeto Conscientizar
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AMADEU EPIFANIO: Filosofando

AMADEU EPIFANIO: Filosofando: O Gênio da Lâmpada Sempre ficamos perplexos ao ver jovens de boa aparência, de boa condição financeira e de uma família aparentemente perfe...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ARGUMENTOS ERRADOS USADOS PARA TENTAR JUSTIFICAR O DIVORCIO E NOVO CASAMENTO.


segunda-feira, 27 de junho de 201120 Argumentos errados usados para tentar justificar divórcio e novo casamento DR MATHEUS SATLER
1. A parte inocente tem direito de se divorciar e recasar.



Resposta: Errado. Primeiro: Não há parte "inocente" num divórcio. Há pecados de comissão e omissão. Há recusa em prover: o amor conjugal, o carinho, o cuidado, o afeto genuíno e muitas outras omissões que os olhos não vêm. Mesmo que não haja algo como citado, quando um casamento fracassa os dois falharam. Eles casaram por comum acordo. Segundo: ninguém tem "direito". Casamento é um privilégio, não um direito. Certas pessoas não recebem esse dom por vários motivos. Muitas casam tarde e outras pessoas ficam viúvas sem nunca mais casarem novamente, embora essa seja a única permissão na Bíblia para recasamento.



2. Certos casamentos não foram "feitos no céu". Nesses casos o divórcio é válido.

Resposta: Errado. Nenhum casamento é feito no céu. Todos são feitos na Terra. Deus sela essa união, quer seja dentro da Sua perfeita vontade ou não, quer seja feito entre crentes ou descrentes ou mistos (isso é pecado ver 2Co. 6:14). Todos aqueles que argumentam isso, nunca foram ao céu para ver se certo casamento foi feito no céu. Na verdade essa é uma desculpa que todos os que querem recasar irão usar como tolo escape, já que ninguém poderá contestar a validade desse argumento.



3. Todo casamento pode ser cancelado em caso de adultério.

Resposta: Errado! Não há uma só linha no Novo Testamento que prove essa afirmação. A Bíblia deve ser interpretada sob o ensino dispensacionalista. O Velho Testamento está em outra dispensação. Não há ensino trans-dispensacionalista (algo que esteja valendo para mais de uma dispensação como a pena de morte, por exemplo) sobre esse assunto. No Velho Testamento, o ensino era outro, como Jesus mesmo disse: “... eu PORÉM vos digo..." Nesse ensino, Jesus fechou totalmente a porta para divórcio e novo casamento, chamando-o de adultério.



4. Certos casamentos tem que ser desfeitos por causa de abandono.

Resposta: Errado. Se houver abandono, "fique sem casar" (1Co. 7:11). Isso é porque o casamento não é desfeito. Em 1 Co. 6:1-6, há uma terminante proibição em ir aos tribunais, e por consequência, de se divorciar. Isso é um pecado. É melhor sofrer o dano do que desonrar a Jesus Cristo, é o que Paulo diz. Em caso de abandono: fique sem casar, ou se reconcilie (caso haja condições com doloroso arrependimento, humilhação, perdão e restauração).



5. Em Mt. 5:32 temos a permissão para divórcio.

Resposta: Errado. A exceção não refere-se a adultério como O Senhor Jesus poderia mencionar claramente, se assim o desejasse. Note que a palavra usada por Jesus é outra. É fornicação. Isso se refere ao pecado de infidelidade durante o contrato de casamento, mas antes do casamento se consumar. Em 5 das 7 passagens do Novo Testamento que tratam do assunto, não há exceção alguma. Em Mc. 10:6-11 não há exceção alguma. "Todo aquele" significa qualquer um, sem exceção alguma. Em Lucas 16:18, não temos "se", "mas", ou "e". Se qualquer homem casa com uma divorciada, comete adultério. Em Rm. 7:2-3, temos o ensino claro e abrangente sem exceção alguma. Somente a morte quebra a ligação. Em 1Cor. 7:10-11, não temos nada de divórcio. Caso aconteça uma separação, restam apenas 2 opções: permaneça solteiro pelo resto da vida (ou até que a outra pessoa morra) ou que se reconcilie. Em 1Co. 7:39, só a morte quebra a ligação conjugal.




6. As escolas de Shammai (divórcio só em caso de adultério) e Hillel (por qualquer motivo) devem ser consideradas.

Resposta: Errado. Não é importante esta discussão:

1- Porque é tradição humana;
2- Porque mesmo que não fosse, pertence a outra dispensação;
3- Porque refere-se aos judeus e;
4- Porque O Senhor Jesus rejeitou ambas.



7. "Depois que uma mulher casa com um segundo homem não poderá voltar ao primeiro nunca, (Dt. 24.1-4)."

Resposta: Errado. Isso se refere à outra dispensação, a da lei. No Novo Testamento, essa reconciliação é ensinada em 1Co. 7:11. Isso, aliás, é a única maneira lícita dessa mulher poder viver maritalmente enquanto seu legítimo marido esteja vivo: é viver com ele. Lembremo-nos novamente para fixarmos: "enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela estiver casada com outro homem, será chamada adúltera..." (Rm. 7:3)



8. "O expediente de exigir de uma mulher recém-convertida, que já passou por duas (ou mais) uniões, que volte ao primeiro marido é tristemente antibíblico - só faz desgraça."

Resposta: Errado. Desgraça é viver em adultério continuado. O marido dessa mulher é o primeiro. Note novamente Romanos 7:3: "enquanto estiver vivendo o marido dela..." Note que nas duas vezes que esse homem é citado há um artigo antes. Ou seja, ele é O marido. Essa mulher recém convertida do exemplo, que vive com outro homem que não o seu primeiro (o) marido (o único que é o verdadeiro marido), está cometendo (presente do indicativo) adultério. Ninguém vai "exigir" nada de ninguém. A Bíblia deve ser pregada e as pessoas é que são responsáveis diante de Deus pelas conseqüências de seus atos. Ela tem duas opções: Ou se reconcilia com o verdadeiro marido, ou fica como solteira (1Co. 7:11). O que não pode, é pessoas em situação de adultério, serem aceitas como membros de igrejas, ou exigirem membresia, ou participarem do ministério das mesmas em pé de igualdade com famílias Biblicamente constituídas, que lutam com unhas e dentes para preservar a santidade do casamento para colherem as bênçãos para si, para a igreja e para a próxima geração. Isso sim é que seria um rebaixamento, desastre e desgraça para a instituição da família, e Deus sabiamente deixou isso bem claro na Bíblia. Outra falácia do enunciado é o uso da situação aplicada à "recém convertida". Desgraça seria para esse primeiro marido dessa mulher que poderia (hipoteticamente) estar esperando a reconciliação, mas vê a sua mulher vivendo com outro, e ainda ser aceita por uma igreja que diz crer na Bíblia. A falácia está em trazer a emoção para dentro do debate e apelar para se ter compaixão (ninguém ousaria negar esse sentimento) da pessoa nova convertida para reforçar o argumento do recasamento. Pecado, entretanto, é sempre pecado, não importa se ele é cometido há 30 anos ou se o é por uma "recém convertida".

Jesus, a compaixão em pessoa, confrontou claramente o adultério da mulher Samaritana em Jo. 4:18. Se o divórcio e novo casamento fossem válidos, por que O Amoroso Salvador mencionou o fato da pobre pecadora ter tido cinco maridos? Simples! Porque ela cometeu vários adultérios. Ela se casou com cinco deles. Note que um dos homens não era marido, ou seja, o homem com o qual ela estava convivendo não era fruto de casamento, mas é claro que todos os relacionamentos (exceto o primeiro - é evidente que ele era o marido) foram censurados pelo Mestre. Se o recasamento fosse endossado pelo Senhor, ele teria apenas dito à mulher que se casasse com o seu amante e tudo estaria resolvido... Todavia, Jesus não fez isso, mas a repreendeu pelo fato dela ter cometido vários adultérios, trazendo à tona o passado imoral dela. Na sempre mutante e corrupta lei dos homens, existe a inconstância das "emoções" ou a "prescrição" porque algo aconteceu, ou tem acontecido há muito tempo, mas não nos princípios imutáveis da lei de Deus.


Sobre esse episódio de João 4:18 podemos ainda considerar, conforme uma boa exegese, que a mulher samaritana não estava em adultério por cinco vezes. Aqui existe a possibilidade de ela ter ficado viúva cinco vezes. Assim, todos os seus casamentos foram válidos, legítimos e sem pecado. Porém o "homem que agora ela vivia" não era seu marido pelo fato de ela estar morando "ajuntada" ou em prostituição (porneia) com ele. O que levou Jesus a confrontá-la sem "medo" de constrangimento. Mas buscando a verdadeira salvação e arrependimento com mudança de postura.



9. A exceção bíblica deve ser considerada com o significado de: adultério, em Mateus 5:32 e 19:9.

Resposta: Errado. A palavra da exceção é fornicação (usada 1 vez em cada verso) e não adultério (usada 2 vezes em cada verso). O contexto imediato desses dois versos deve ser respeitado como um fator guia e levado em consideração para ser interpretada corretamente uma certa palavra e para que o sentido no verso seja entendido. Em Mateus 5:32 e 19:9, dois termos diferentes são usados e justapostos, de forma que não se pode negligenciar nem negar. A palavra fornicação (porneia) é diferenciada do verbo adultera (moicheo). Palavras diferentes significam coisas diferentes! A exceção se aplica ao contrato de casamento que era uma situação peculiar dos Judeus que é o destinatário imediato desse evangelho. Por isso é que só o evangelho de Mateus (escrito para os Judeus) é que traz essa explicação extra. Será que Deus iria se "esquecer" dessa vital exceção nos outros 5 versos em que o assunto é tratado? Absolutamente não! Se Ele não colocou a exceção em caso de adultério, é porque ela não existe! O ensino é cristalino nos outros versos onde a proibição absoluta de recasamento enquanto o cônjuge original esteja vivo é claramente ensinada. Não há divórcio e novo casamento permitido em nenhuma parte do Novo Testamento. Não há recasamento permitido enquanto o cônjuge original esteja vivo. Essa relação é chamada de adultério.





10. Um casal que já era divorciado e casado novamente, ao se converter e confessar seu pecado, pode ficar unido e ser aceito como membros, pois tudo para trás está perdoado e "tudo se fez novo..." 2Co. 5:17.

Resposta: Errado. A lei conjugal não muda em nada quando uma pessoa se converte. Se essas duas pessoas se converteram, elas têm a obrigação de parar de cometer adultério continuado. A doutrina do arrependimento (Grego: metanoeo) diz que acontece uma mudança de mente, atitude e de comportamento quando uma pessoa é verdadeiramente salva. A expressão "tudo se fez novo" não tem nada a ver e não pode ser distorcida de maneira alguma para justificar situações pecaminosas após a conversão, muito pelo contrário! "Tudo se fez novo" nos ensina que a pessoa foi regenerada (nova criatura) e que houve uma mudança radical nos valores, crenças e atitudes. Suponhamos que um ladrão tenha em seu poder uma conta milionária fruto do seu furto. Ao dizer que se converteu, ele se recusa a devolver o dinheiro apelando para o "tudo se fez novo" do verso acima, vivendo esplendidamente. Isso seria uma afronta e não provaria conversão alguma. Esse é exatamente o mesmo caso do casal que se converte estando a viver em adultério sem querer a adotar solução Bíblica de reconciliar com o verdadeiro cônjuge - caso possível - ou ficar solteiro (a) - sempre possível.

Justamente porque uma pessoa foi perdoada, ela não tem o direito de continuar no pecado. Romanos 6:1-2 aborda essa exata situação: "Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum..." O perdão lava os pecados passados, mas não dá licença para pecar no futuro (1 Jo. 3) Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado. Pecado continua pecado independente se foi antes ou depois da conversão.

Outra prova que o casamento não se dissolve com o divórcio: Note que Mateus, Marcos e Lucas referem-se a Herodias como a mulher de Filipe mesmo quando ela estava casada com Herodes. Note que Filipe ainda estava vivo, pois, segundo estoriadores Judeus, Filipe morreu 4 anos após a prisão de João Batista. Vejamos as referências:

"...Mulher de seu irmão Filipe..." (Mt. 14:3)
"...mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela." (Mc. 6:17)
"...Herodias, mulher de seu irmão Filipe..." (Lc. 3:19).

A condenação por João Batista era por causa de dois fatores:

1. Isso era adultério, pois ela era mulher de Filipe; e
2. Isso era incesto, pois era um relacionamento próximo, proibido terminantemente em Lv. 18:16.




11. A expressão "nos chamou para a paz" 1Co. 7:15 dá permissão para o recasamento.

Resposta: Errado. Nada se fala nesse verso sobre recasamento. A paz ali mencionada refere-se ao estado de não se estar mais sob as obrigações conjugais (Nota: obrigação conjugal é diferente de união conjugal - a união permanece até a morte). Nesse caso, após pedir perdão a Deus e aos homens, não se deve sentir culpa, pois houve tentativa de reconciliação sem sucesso, restando então, a única outra alternativa que é "fique sem casar" (permanecer como solteiro) até a morte do cônjuge (1Co. 7:11, 39).




12. Em 1 Co. 7:27-28, para os que estão livres, ou seja, divorciados, há a permissão de se casar novamente: "se te casares, não peca..."

Resposta: Errado. Nada se fala nesse verso sobre recasamento de divorciados. É mais do que óbvio que a expressão "livre", aplicada ao casamento, se refere aos viúvos! Veja em Rom. 7:2-3 e em 1Co. 7:39 como a palavra "livre" é usada apenas quando morre o marido. Notemos novamente em 1Co. 7:8-9, que somente os viúvos (as) e os solteiros (as) é que são as únicas pessoas qualificadas para se casarem.



13. A pessoa que casou novamente não pode mais se reconciliar com o primeiro cônjuge, pois vai ter que se divorciar do segundo cônjuge o que contraria 1 Co. 6:1-8.


Resposta: Errado. Esse segundo casamento nada vale diante de Deus, pois é considerado adultério. Se os homens o consideram erradamente de casamento, e um "divórcio" de acordo com as leis humanas é necessário para cancelá-lo, isso não viola 1 Co. 6:1-8, pois uma situação pecaminosa (que nunca deveria ter ocorrido em primeiro lugar) está sendo corrigida e não criada. Nos países onde a abominação do "casamento" de sodomitas é feito, quando há a conversão de qualquer um dos dois, o "divórcio" tem que ser feito imediatamente. Isso é o resultado da iniqüidade de homens pecadores que usurpam sua posição de autoridade para blasfemar de Deus e da família.


14. O verso "Cada um fique na vocação que foi chamado", ou “Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância” (At 17:30), permite que o divorciado e casado novamente fique com o seu novo cônjuge quando se converte.
Resposta: Errado. Pela sadia Hermenêutica (interpretação da Bíblia pela própria Bíblia) sabemos que um verso não claro tem que ser olhado e iluminado pelos outros claros que lidam e ensinam sobre o mesmo assunto, sejam em passagens remotas ou próximas. Isso chama-se Princípio do Contexto. Outro princípio diz que a unidade, verdade e fidelidade de Deus, garantem que uma passagem na Sua Palavra não pode contradizer outras passagens. Isso chama-se Princípio da Concordância. Quando se interpreta uma parte das Escrituras de uma maneira que contradiz alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto, sabemos que essa interpretação é errada. Quando uma correta interpretação é feita em qualquer assunto, ela não irá contradizer toda interpretação que possivelmente seja feita em alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto.
Portanto, vocação (1Co. 7:20) ou estado (1Co. 7:24) não pode de maneira alguma se referir à situação de divórcio e recasamento, pois entraria em contradição com:
1- O verso anterior, 7:11, que só menciona as duas opções para os casados que se separaram: reconciliação ou fique sem casar;
2- O verso 7:39 que diz claramente que a mulher só fica livre "se falecer o seu marido" (singular e ainda acompanhado do artigo "o". No Grego: "ho anér").
3- Os dois versos em Romanos 7:2-3 que confirmam claramente o rompimento do casamento somente em caso de morte.
4- Os outros versos em que negam totalmente essa possibilidade.
5- O princípio Bíblico da restituição, no qual ao se arrepender, um pecador, deve devolver aquilo (nesse caso a mulher do próximo - Ex. 20:17 - ou outra que não a esposa) que não lhe pertence (Ex. 22:3-12; Lc. 19:8; Filem. 1:18), e ficar disponível para o legítimo cônjuge a quem pertence.
"Vocação em que foi chamado" se refere claramente ao caso do casal no qual um dos cônjuge se converteu e o outro não. Essa foi a pergunta dos Coríntios. Paulo está dizendo que a conversão de apenas um cônjuge não é motivo para se separar, porque a lei conjugal não muda em nada, quer seja antes, quer após a conversão. Se a parte descrente consente em preservar o casamento, não se deve separar (vs. 12 e 13). Se a parte descrente se rebelar contra o casamento, que fique sem se casar (v. 11). Nada sobre permissão de casar novamente. Isso só pode acontecer com viúvos que são os que ficaram "livres de mulher" (v. 27).
Ficar com o novo cônjuge, ao mesmo tempo que o legítimo cônjuge ainda esteja vivo, seria adultério continuado. Certas pessoas nem pensam nas implicações gravíssimas de suas tolas argumentações:
1. Uma prostituta poderia interpretar da mesma maneira, ela alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamada".
2. Um sodomita poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado".
3. Um fornicário, que tem relações continuadas com uma mulher sem ser casado, poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado".
É claro que sabemos que nenhuma dessas pessoas iníquas mencionadas, poderá herdar o reino de Deus (1 Co. 6:10), ou seja, são perdidas, independente do que aleguem sobre ter se convertido. Essa racionalização é exatamente o que o apóstolo Judas falou em Judas 1:4 sobre heréticos que "...convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus..."
Quanto ao outro versículo o interessante é que só falam da primeira parte do versículo. O que torna errado a compreensão, pois se aplica a máxima “texto fora de contexto é pretexto”. Vejamos o restante do versículo: “Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam” (At 17:30b); Assim, o chamado de Deus é para que AGORA todos se arrependam. Isso foi o “não levando em conta os tempos da ignorância”, pois a “misericórdia de Deus triunfou sobre o juízo” dando oportunidade para que TODOS se arrependessem ao invés de ter matado a todos.
Se essa interpretação não for dada, as pessoas que tentam usar esse versículo para justificar a continuidade do adultério não pensam nas consequências lógicas, mas erradas que virão:
1. A pessoa vai se arrepender do quê? Afinal de contas Deus não leva em conta o tempo da ignorância” ou “tempo antes de se converter”. Errado! Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. (Rm 3:23)
2. Zaqueu foi “legalista” ou “demasiadamente justo”, pois ele restituiu em quatro vezes o que roubou das pessoas e ainda deu metade de seus bens aos pobres (Lc 19) como fruto do arrependimento. Sendo que “Deus não leva em conta os pecados do tempo da ignorância!” E o pior foi Jesus ter falado “hoje houve salvação nessa casa” (Lc 19:9). Ele tinha era que ter ficado com todos os bens e demostrado que era “fiel” dando o dízimo de tudo!? Então Jesus errou ao elogiá-lo?! De maneira alguma! Jesus nunca errou! Mas valorizou mais as posturas de obediência dos que a quantidade dos bens ou ofertas! (Ver Mc 12: 41-44)
3. João Batista errou na sua pregação, pois cobrou em sua pregação “fruto que mostre arrependimento”(Mt 3:8)
4. As pessoas que tinham imagem de escultura em Atos 17 não deveriam quebrar aquelas imagens e nem "largá-las", pois foram do "tempo da ignorância" então poderiam continuar, depois de convertidas, com aqueles ídolos feitos "pelas mãos humanas" mas com um "arrependimento no coração". Errado. Metanoia é mudança de pensamento acompanhada de mudança de postura. Isso é o verdadeiro arrependimento.



15. O verso em 1 Tim. 3:2: "marido de uma mulher" aplicado ao bispo e diáconos (1Tim. 3:12), sugere que membros da igreja podem ter um padrão inferior e ser divorciados e recasados.

Resposta: Errado. Porque:

1. Isso seria aceitar e ser conivente com adultério na igreja;
2. Isso negaria que o bispo seria um exemplo dos fiéis;
3. Deixa a porta aberta para a poligamia;
4. Isso não é baseado nem no ensino claro e objetivo das Escrituras, nem na exegese sadia, mas na areia movediça de sugestões, inferências e conjecturas, que contradizem frontalmente o resto dos versos sobre o assunto e;
5. Isso poderia ser usado como desculpa para membros adotarem padrões inferiores quanto a serem dados ao vinho, ou avarentos ou todas as demais qualificações do bispo. Todas elas devem ser as qualificações de todos os membros da igreja também!



16. O voto mais recente (o voto do novo casamento) tem que ser mantido.

Resposta: Errado. O voto mais antigo é que tem que ser mantido! Esse voto do novo casamento viola totalmente a Palavra de Deus e é, de acordo com o Senhor Jesus Cristo, chamado de adultério, pois o primeiro casamento (e seu respectivo voto) continua em vigor! Não se pode fazer um novo voto, contrariando (Rom. 1:31 diz sobre os réprobos: "infiéis nos contratos") o primeiro voto! Essa racionalização humana, levada ao óbvio extremo dos irresponsáveis, deixa a porta aberta para libertinos (e como eles são muitos...) casarem tantas vezes quanto queiram, zombando da instituição do casamento, pois alegam: "o voto mais recente tem que ser mantido..." A Palavra de Deus está acima da palavra do homem, que se torna mentiroso (Rm. 3:4) quando não cumpre os seus votos (Pv. 20:25 Sal. 22:25; 50:14; 61:5-8; 66:13; 116:14, 18; Ec. 5:4-5, Is. 19:21). Conseqüentemente, esse voto tolo (ver um voto abominável em Jr. 44:25) do recasamento, é pecaminoso e uma afronta contra Deus. Ele não tem valor algum, e deve ser quebrado imediatamente para não se continuar em adultério.



17. "Isso tudo é uma bobagem: um divorciado deve ele mesmo orar para saber se Deus quer ou não que ele case novamente."

Resposta: Errado. Essa tolice e hipocrisia sem tamanho é uma pura mentira, que quer colocar a decisão final nas emoções e vontades humanas, ao invés de na Palavra de Deus. Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar, exatamente como Balaão fez.



18. "Devemos pedir um sinal a Deus para saber se Ele quer ou não que alguém case novamente após divórcio."

Resposta: Errado. Isso de pedir sinal é uma incredulidade e um desrespeito contra Deus e à Sua Palavra. Novamente: Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar exatamente como Balaão fez.




19. "Não se deve romper um segundo casamento para retornar para o cônjuge original (1 Co. 7:10-11)."

Resposta: Errado. Esse verso fala exatamente de reconciliação com o cônjuge original! Nada se fala de se endossar um segundo casamento: Isso seria adultério! É justamente essa situação imoral e adúltera que Paulo está terminantemente proibindo!



20. "O segundo casamento não deve ser desfeito porque os filhos dessa união fruto do divórcio e recasamento não merecem sofrer (1 Co. 7:10-11)."

Resposta: Errado. Em primeiro lugar, esse argumento é um tiro pela culatra porque se houver filhos do legítimo casamento (primeiro), eles é que não deveriam sofrer! A questão todavia, não é quem merece ou não merece sofrer, pois quando há divórcio sempre há sofrimento. A questão é o que a Bíblia ensina: Divórcio e novo casamento é adultério. Em segundo lugar, o relacionamento marido-mulher (eles são uma só carne até a morte) é sempre a prioridade. Em terceiro lugar, nada justifica uma situação de adultério continuado nem mesmo o sofrimento de filhos dessa união. Deve-se destacar que a responsabilidade dos pais permanecem.
Para uma pessoa que professa ser nascida de novo e que vive numa situação de divórcio e novo casamento ler e meditar:

"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." Mateus 7:22,23
Postado por Matheus Sathler às 11:46 0 comentários Enviar por e-mail
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Marcadores: Divórcio e novo casamento
Divórcio e novo casamento é o mesmo que adultério continuado

Sem querer tomar atalhos ou evitar "ofender" pessoas que têm interesse pessoal no assunto, vamos direto ao assunto e vejamos o ensino cristalino do Novo Testamento sobre o assunto de Divórcio e Novo Casamento. Quando alguém quer se evadir de conclusões contundentes e dogmáticas, geralmente se diz que determinado assunto é "polêmico" (do Grego polemeo = guerra). Nosso apelo aqui é o seguinte: Vamos ficar em paz com a Palavra de Deus sobre esse assunto? Não há guerra alguma aqui, quando temos um espírito submisso à Palavra de Deus. Não tentemos forçar situações particulares sobre a Palavra de Deus, mas analisemos o ensino Bíblico.

Vejamos as sete passagens do Novo Testamento que lidam com o assunto e que categoricamente afirmam a indissolubilidade total do casamento enquanto o homem e a mulher dessa união estão vivos.
1. Mt.5:32

"Porém, eu vos digo, que todo aquele que repudiar sua esposa, a não ser por causa de fornicação, causa que ela cometa adultério, e todo aquele que se casar com ela que é divorciada comete adultério."


Na Bíblia King James:

"But I say unto you, That whosoever shall put away his wife, saving for the cause of fornication, causeth her to commit adultery: and whosoever shall marry her that is divorced committeth adultery."
Explicação:
1.1 Notemos aqui que o Senhor Jesus Cristo está afirmando a indissolubilidade total do casamento enquanto o marido e a esposa estão vivos. Note que somente no evangelho de Mateus (Mt. 5:32 e Mt. 19:9) estão inseridas a ressalva "a não ser por causa de fornicação" (note que essa é que é a correta palavra usada inclusive por João Ferreira de Almeida em 1693 pois vem do grego "porneia"), porque isso se aplica a situação peculiar dos Judeus. Veja no verso 5:1 a quem Ele estava se dirigindo: à multidão e aos discípulos. Essa foi a exata situação que José pensou erradamente de Maria. Note que em Mt. 1:20 o anjo chamou Maria de "tua mulher" (ou esposa) embora o casamento não tinha sido celebrado e consumado, ou seja, eles ainda não tinham se tornado uma só carne, mas eram marido e mulher. Nesse caso, Jesus está dizendo que o casamento poderia ser cancelado, caso houvesse fornicação, situação na qual a pessoa está a um passo do inferno (1 Co. 6:10, Judas 1:7, Ap. 21:8).

1.2 Note que a palavra não é o verbo comete adultério (moichao), que ocorre duas vezes no verso, mas propositalmente não é usada pelo Senhor Jesus para a exceção. Por quê? Teria O Mestre se esquecido? Teria Ele perdido essa oportunidade de ser claro, usando o triste fato do adultério para a desculpa do divórcio? Não. A palavra adultério não foi usada porque a exceção não se aplica aos que se tornaram uma só carne, mas aos que estavam em contrato de casamento (em Hebraico: 'aras ou kiddushin, em inglês: betrothal - Ex. 22:16, Lev. 19:20, Dt. 22:23, 28:30). Note que no mesmo evangelho (Mt. 1:18), Maria era desposada (Grego: mnesteuo) com José e não casada (gameo). É para esse caso especial, e apenas nesse caso dos Judeus, que Jesus está se referindo, porque o casamento não tinha se consumado. Nesse caso, o pecado é fornicação que quebraria o pacto do "esposamento" e não de casamento. É muito simples!

1.3 Note que Jesus começa sua argumentação com a conjunção adversativa PORÉM. Isso nos diz que há um contraste entre o que os Judeus queriam ouvir e o que Jesus estava ensinando. Se Jesus estivesse defendendo o divórcio após o casamento, não haveria nenhuma necessidade da conjunção adversativa PORÉM.

1.4 Note que a mulher ( parte chamada inocente) está divorciada, mas Jesus não reconhece nenhum divórcio, qualificando essa outra união de adultério.


1.5 Note a reação desesperada dos discípulos em Mateus 19:9. Vejamos:
2. Mt. 19:9-10

“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, exceto sendo em caso de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar."
Na Bíblia King James:

"And I say unto you, Whosoever shall put away his wife, except it be for fornication, and shall marry another, committeth adultery: and whoso marrieth her which is put away doth commit adultery. His disciples say unto him, If the case of the man be so with his wife, it is not good to marry."
Explicação:

Notemos que esse homem casa com outra mulher (qualquer que seja a situação dela). É outro casamento, mas não vale nada diante de Deus. Essa nova união é considerada adultério porque obviamente o verdadeiro casamento continua em vigor. A reação desesperada dos discípulos e a réplica do Senhor Jesus Cristo, são uma das mais fortes evidências que o Senhor foi muito bem entendido quando negou totalmente a possibilidade de divórcio e novo casamento. Vejamos:

Os discípulos ficaram desesperados e se surpreenderam com esse altíssimo padrão de casamento. Em suas mentes, o divórcio e novo casamento eram sempre uma opção. A única dúvida que eles tinham era se podia ser por qualquer motivo ou apenas em caso de adultério. Quando Jesus fechou essas duas portas, eles ficaram pasmos. Para expressar a frustração, eles partiram para a apelação: de acordo com eles, seria melhor nem casar. Talvez eles estivessem dizendo que Jesus era muito radical, inviabilizando o casamento com essa "descabida" e altíssima exigência. O Senhor Jesus, então, ao invés de conceder a verdade como fazem esses pastores irresponsáveis que aconselham pessoas a se divorciar e casam divorciados, não cedeu um milímetro e afirmou que nem todos tem a competência espiritual para entender o assunto, mas apenas aqueles a quem foi concedido, ou seja, o problema não está no casamento e suas divinas implicações, mas no pecado de rebelião do homem que sempre corrompe o plano de Deus. Note que os discípulos distorceram o que Deus disse. Em Gn. 2:18, Deus disse "Não é bom que o homem esteja só...". Aqui os discípulos dizem que não convém casar. Creio que eles estavam sendo usados pelo Diabo, exatamente como Pedro em Mt. 16:23, para distorcer a Palavra de Deus e desmoralizar o ensino de Jesus. O Senhor, como Autor do casamento, rejeita categoricamente a arrogância humana e reafirma a santidade da instituição divina. Note aqui outra coisa reveladora. Essa mulher, abandonada pelo marido que se envolveu em outro casamento (adúltero), é teoricamente a "parte inocente" como muitos querem. Todavia, O Senhor Jesus nos diz que ela não tem o direito de casar novamente. Se ela assim o fizer será adúltera também, porque esse outro homem que se casa com ela comete adultério. Ninguém comete adultério sozinho: “... e o que casar com a repudiada, também comete adultério."
3. Mc. 10:11-12

"E ele lhes disse: Todo aquele que repudiar a sua mulher e se casa com outra, adultera contra ela. E, se uma mulher repudiar o marido dela, e se casa com outro, ela comete adultério."
Na Bíblia King James:

And he saith unto them, Whosoever shall put away his wife, and marry another, committeth adultery against her. And if a woman shall put away her husband, and be married to another, she committeth adultery.
Explicação:

Notemos aqui a total ausência da exceção. Por quê? Porque o evangelho de Lucas foi escrito a Teófilo (Lucas 1:3), um Grego. A proibição absoluta do divórcio e novo casamento é cristalina. Ocorre uma ação no tempo (casa) que provoca, ou causa uma outra ação "comete adultério", que está no presente do indicativo. Uma ação no tempo (casamento com outra pessoa) provoca uma situação contínua no presente (comete adultério). Enquanto essa união permanecer, a condição de adultério permanece. No Grego, o presente do indicativo significa uma ação continuada ou o estado de uma ação incompleta (Greek New Testament, William Davis, p. 25). O presente do indicativo, portanto, é uma ação ocorrendo no presente, podendo ser tanto contínua (por exemplo: "eu estou estudando") ou indefinida ("eu estudo").

A proibição do divórcio e novo casamento é mais do que óbvia em todos esses sete versos sendo examinados. Continuemos a ver os quatro versos restantes abaixo:
4. Lc 16:18

"Todo aquele que repudia sua esposa, e casa com outra, comete adultério; e todo aquele que casa com ela que é repudiada pelo marido, comete adultério."
Na Bíblia King James:

"Whosoever putteth away his wife, and marrieth another, committeth adultery: and whosoever marrieth her that is put away from her husband committeth adultery."
Explicação:

Novamente o verbo "comete adultério" está na voz ativa e no presente do indicativo.
5. Rm. 7:2-3

Porque a mulher que tem marido está ligada pela lei ao marido dela enquanto ele estiver vivendo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei do marido dela.

De sorte que, enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela se casar com outro homem, ela será chamada de adúltera; mas, se morto o marido dela, ela livre está daquela lei; de modo que ela não é adúltera, ainda que ela se case com outro homem.
Na Bíblia King James:

For the woman which hath an husband is bound by the law to her husband so long as he liveth; but if the husband be dead, she is loosed from the law of her husband.
So then if, while her husband liveth, she be married to another man, she shall be called an adulteress: but if her husband be dead, she is free from that law; so that she is no adulteress, though she be married to another man.
Explicação:

Note aqui muitas coisas interessantes:
5.1. Essa mulher casa novamente com outro homem, estando o seu marido ainda vivo; 5.2. Essa mulher que casa novamente (não interessa o motivo nem a "legitimidade" atribuída pelos homens) com outro homem, não se livrou do fato que o seu legítimo marido (o primeiro) ainda é chamado de marido.
Não existe isso de ex-marido na Bíblia. Isso foi inventado por pecadores para racionalizar o pecado de adultério. Somente esse argumento de que o legítimo marido ainda é chamado de m a r i d o, apesar da mulher estar divorciada e casada com outro, derruba por terra toda a tentativa inútil de dizer que a nova união é reconhecida por Deus. A nova união não é reconhecida por Deus, sendo a essa mulher aplicado o título de adúltera! Ela tem dois maridos! Veja o verso! Se o divórcio é válido e anula o casamento, então esse versículo estaria totalmente errado na sua afirmação, pois ele contradiz claramente a tese do divórcio e novo casamento, gerando um total descrédito na Palavra de Deus e lançando a inerrância na lata do lixo! 5.3. Ela será chamada (Grego chrematizo = considere-se avisada por Deus) de adúltera. Isso significa que ela está num estado de adultério, não apenas num ato de adultério isolado como querem alguns. Ela será chamada de adúltera! Esse é o título dela. Note que a situação de adúltera é válida enquanto o marido verdadeiro estiver vivo. Isso é uma tragédia muito triste, mas é o retrato que a Palavra de Deus apresenta acerca desse pecado!
5.4. Note que a condição é "enquanto ele estiver vivendo" e não "enquanto ele for fiel" ou "até quando eles se divorciarem" como querem os defensores do divórcio por causa de infidelidade. · Infidelidade não quebra a união do casamento. · Abandono não quebra a união do casamento. · Divórcio não quebra a união do casamento.
Infidelidade, abandono e divórcio trazem maldição e profanação para o casamento, mas não quebra a união do casamento. Os dois cônjuges continuam uma só carne até que a morte os separem. É impressionante a fala dúbia de pessoas inconstantes (Pv. 17:20; Tg. 1:8). Muita gente fala uma coisa, mas no fundo de suas mentes pensam de outra maneira. Na hora de aplicar, não agem de acordo com o que falam nos votos. O nome disso é hipocrisia. Não há uma só linha no Novo Testamento que dê base para quebra do pacto do casamento que não seja a morte. A única condição para o novo casamento é somente "se o marido morrer" e ponto final.

Uma pergunta sempre surge: Qual o conselho que se deve dar para pessoas que se divorciaram e recasaram? Isso é um problema que cada um tem que resolver por si. Não creio que nenhum pastor deva se meter nessa questão, pois as pessoas que se meteram nessa confusão de novo casamento é que são responsáveis por seus atos e devem elas mesmas resolver o problema. Os princípios Bíblicos são esses aqui expostos, mas as pessoas é que devem elas próprias decidir. Isso parece duro, mas o fato é que depois que as pessoas estragaram as suas vidas, existe essa vontade de criar a válvula de escape que os outros que devem resolver e decidir por elas. Existe uma tendência de jogar o abacaxi nas costas do pastor. E depois se os problemas aumentam, e eles irão aumentar..., o pastor é o culpado. Nada disso! Quem se meteu na confusão é que são os culpados, eles é que resolvam. Cair numa armadilha de aconselhar divorciados é uma fogueira que todo pastor deve evitar. Pessoas divorciadas e recasadas não devem ser aceitas como membros, muito menos servir no ministério da igreja local. É duro, mas é Bíblico (1Co. 5:9-13; 6:10; Gl. 5:19-21...) Por isso as igrejas devem ter pesada carga de ensino sobre a família e concentrar o ministério em aconselhamento preventivo tanto para jovens como para casais (perigo: nunca deve se fazer aconselhamento misto: homem aconselha homem, mulher aconselha mulher...).
6. 1Co. 7:11

Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.
Na Bíblia King James:

"But and if she depart, let her remain unmarried, or be reconciled to her husband: and let not the husband put away his wife."
Explicação:

Caso haja separação entre marido e mulher, e essa é uma possibilidade e até uma necessidade em casos específicos, há somente duas opções:

6.1 Fique sem casar; ou
6.2 Se reconcilie.

Conclusão. Nada de divórcio ou novo casamento. Note que para ela e o marido (note que há o artigo definido "o" também presente no texto Grego: "o marido" denota ser aquele o verdadeiro e único) se reconciliarem, é óbvio que ao marido também é terminantemente proibido recasar. Pessoas irresponsáveis, quando se divorciam, mal esperam secar a tinta do papel do divórcio humano, que nada vale para Deus, e já se aventuram em outro relacionamento (adúltero) fechando definitivamente, muitas vezes, a porta para a reconciliação. Isso impede a única solução Bíblica de restauração em caso de arrependimento. Notemos que no verso 15, a expressão "nos chamou para a paz" não tem nada a ver com recasamento, que obviamente seria uma contradição com o verso 11, mas fala do crente estar livre de qualquer culpa sobre as obrigações conjugais, caso o descrente o abandone.
7. 1Co. 7:39

"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."
Na Bíblia King James:

"The wife is bound by the law as long as her husband liveth; but if her husband be dead, she is at liberty to be married to whom she will; only in the Lord."
Explicação:

Note aqui que o advérbio de tempo "enquanto" ou a expressão sinônima usada "todo o tempo (Grego: chronos) que o seu marido vive". Aqui vemos que o assunto da ligação da mulher com o seu marido está submetido e transportado para uma única dimensão que é a do tempo, ou seja, não há nenhuma outra escapatória, nenhuma outra circunstância que anule esse casamento, durante o tempo em que o seu marido esteja vivo. Novamente, absolutamente nada sobre divórcio e recasamento, exatamente como em Mc. 10:10-11, Lc. 16:18, Rm. 7:3 e 1 Cor. 7:11! O divórcio com novo casamento, aliás, está diretamente chamando de MENTIRA o que esse verso diz, pois diz que a mulher fica livre para casar com quem quiser durante "o tempo" que o marido vive tirando a importância da conjunção “enquanto” que indica: 1.º, simultaneidade de duas ações, equivalendo a "no tempo em que". (note novamente que há o artigo definido "o" no texto Grego, indicando que aquele é o único verdadeiro marido). A Bíblia declara que o casamento é indissolúvel até a morte de um dos cônjuges.
Conclusão:

O divórcio e o recasamento de qualquer mulher com outro homem enquanto seu marido esteja vivo, ou o casamento de qualquer homem com outra mulher enquanto sua esposa esteja viva, é ao mesmo tempo, uma blasfêmia contra Deus e uma situação de adultério continuado cometido por ambas as pessoas da nova união:

1. Porque quem recasa está declarando para todo o mundo que MENTIU ao fazer os votos dizendo "até que a morte nos separe".

2. Porque quem se divorcia e recasa está totalmente desmoralizado para com a próxima geração, destruindo a esperança de exemplo de santidade para com aqueles que nos seguem, em meio a uma sociedade corrompida e perversa.

3. Porque quem recasa destruiu, irremediavelmente, a figura indissolúvel do relacionamento entre Cristo e a igreja, comparados com o marido e com a esposa respectivamente (Ef. 5:24-25).

4. Porque a outra parte, mesmo que seja solteira , também comete adultério. Nesse caso, essa pessoa solteira que se casa com um divorciado, fica sujeita à uma situação de estrago terrível. Assim, deve romper com o pecado e buscar de Deus o que fazer. Permanecer “solteira”, pois “casou” em adultério. Ou buscar no Senhor uma pessoa também solteira para se casar, pois seu casamento anterior foi em adultério e não perfez as condições de um casamento de duas pessoas solteiras. O que é o único casamento válido.

5. Porque ao pastor está terminantemente proibido ser divorciado (1Tm. 3:1-2). Ele é um exemplo para ser seguido por todos os membros da igreja (1Tm. 4:12, Tt. 2:7).

6. Porque quem recasa está desonrando a figura Bíblica da relação entre a lei e a morte (Romanos capítulo 7). A lei exige a morte. A única coisa que quebra a maldição da lei sobre o pecador é a morte. O crente morreu com Cristo (Rm. 7:4), por isso é que estamos livres da lei. Da mesma maneira, a lei do casamento exige a morte para ser cancelada. O divorciado que recasa, está blasfemando contra a Palavra de Deus, dizendo que o divórcio, não a morte, anula a lei. Isso destrói totalmente a figura que Deus estabeleceu na Sua Palavra para que entendamos o significado da morte de Cristo. Isso é um assunto muito sério! Isso de insistir no atalho do divórcio é apenas uma maneira sutil de chamar Deus de mentiroso. Não existe atalho algum para anular a relação entre a lei e o pecador. Só a morte quebra essa relação! Só a morte quebra a relação entre o marido e a mulher! Recasamento antecedido de divórcio é adultério continuado.

FRENTE A FRENTE COM A ADVERSIDADE




Frente a frente com a adversidade

As adversidades são, na maioria das vezes, uma realidade inescapável. Elas aparecem, e pronto! Todos nós, de alguma forma, já estivemos frente a frente com alguma adversidade: fracasso, doença, morte, perda, tristeza, traição, falência, abandono etc. E, num reflexo que desponta da nossa humanidade convulsionada pela dor, sempre perguntamos: Por que eu? Por que Deus deixou isso acontecer comigo?

Outras vezes a adversidade alheia nos choca e entristece. Quem não sentiu tristeza pelo ataque terroristas de 11 de setembro (que amanhã completa 10 anos) com a perda de milhares de vidas?

Pensemos. A principal questão que as adversidades nos impõem é esta: como manter a fé em face das tragédias?

Alguns simplesmente negam a fé e ficam a se perguntar: Como é que um Deus amoroso fica parado, sem intervir? Colocam a culpa em Deus, como se não tivessem nenhuma responsabilidade diante da vida e da história. Acham que, no palco da vida, somos marionetes nas mãos de um Deus insensível e distante, que não se importa com nosso sofrimento.

Outros não conseguem acatar a dor da vida sem a fé. Tentam enxotar o sofrimento pela tática simplista de ignorá-lo, vivendo uma fé fantasiosa. Tentam fazer desaparecer a tragédia mediante a fé. Isso é um tipo de “abracadabra espiritual” que funciona mais ou menos assim: ‘Se eu tiver uma fé maior, terei a resposta e tudo ficará bem. Basta confessar a minha grande fé e a tragédia desaparecerá’. Mas a tragédia continua lá a fitá-los nos olhos com sua afronta cruel e implacável.

Há aqueles cuja fé os faz sobreviver após uma colisão com a adversidade, porque creem que Deus é Soberano, aborrece a dor e o sofrimento e, finalmente, vai recriar o mundo de tal forma que esses males vão ser eliminados da nossa existência.

Estes sabem que Jesus sofreu a mais injusta das tragédias: mesmo inocente e sem pecado, receber sobre si a culpa de todos os pecados da humanidade e a carga nefasta das nossas enfermidades e dores. Mas, nela, nos tornou participantes de uma Nova Ordem, elevou-nos à condição de filhos de Deus e herdeiros da esperança da vida eterna.

Porém, enquanto isso não vem, sua fé enfrenta honestamente a feiúra deste mundo, crendo firmemente que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.

Nessa atitude, a sua fé honra a Deus, porque está bem certo de que “nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 8.28-38).

Sabemos que o problema maior não é basicamente o grau da adversidade enfrentada, mas o tipo de pessoa que brota dela. A palavra inglesa resiliência traz esse conceito psicológico (emprestado da Física), definido como a capacidade de uma pessoa lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, mas sem desmoronar.

A despeito dessas diferentes posturas, contudo, uma coisa é comum a todos: queremos saber as respostas! Quanto maior o grau da tragédia, maior a busca por respostas que possam aplacar a perplexidade das mentes atônitas.

Na maioria das vezes, porém, não há respostas fáceis ou claras sobre as adversidades que nos atingem. Sendo assim, as nossas melhores incursões são um mero tatear no escuro, pois não temos infalíveis dons de análise.

Às vezes, colhe-se o que foi plantado, como diz a Bíblia: “O que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Em outras, apenas somos vítimas ocasionais dos desarranjos de nosso mundo pecaminoso, pois “o mundo inteiro jaz no maligno” (1 Jo 5.19).

Por isso, estamos sujeitos a enfrentar tragédias, mas devemos manter a esperança, como disse Jesus: “No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33).

Um dia haverá uma redenção completa. Mas, hoje, temos que viver pela fé e fazer a coisa certa, orando pelos que sofrem e os servindo, orando pela paz no mundo e trabalhando por ela, enfim, para que possamos ter dias melhores.



Portanto, não negue a sua fé, nem a torne uma fantasia. Creia em Deus, apesar das adversidades. Se você não puder encarar a adversidade frente a frente, e, apesar disso, crer em Deus, então talvez nunca crerá em Deus.

Creia em Deus, pois Nele você pode confiar! Saiba que, independente de quem você seja, Deus ama você e quer o seu bem!

Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br

A benção de estar no lugar certo


A bênção de estar no lugar certo
Numa família de camponeses havia dois irmãos, sendo o mais velho jovial, responsável e trabalhador, cuja vida prosperava sempre. O mais moço, ao contrário, desocupado e irresponsável, tinha por hábito deitar-se numa rede enquanto lançava dardos numa porta, tornando-se um excelente atirador, ao ponto de dardejar insetos com absoluta precisão. Não podendo suportar tal situação e cansado de sustentar sozinho a casa, o mais velho desafiou o caçula a ganhar algum dinheiro, nem que fosse com sua aptidão para dardejar. Assim, levou-o ao Palácio Real e solicitou aos oficiais que os levassem à presença do rei.

O rei, então, mandou um dos oficiais trazer cem dardos, ordenando que ele os atirasse em insetos previamente postados. Depois, conferiu que o moço tinha acertado todos os alvos “na mosca”. Impressionado, o rei despediu os irmãos e disse ao oficial: “Acompanhe estes moços até a saída do Palácio, pague a cada um cinco moedas de prata e aplique quarenta chibatadas no moço dos dardos”. Indagado sobre o porquê disso, o rei respondeu: “As moedas são para recompensá-lo pelo talento desenvolvido; as chibatadas são para que aprenda a não mais desenvolver um precioso talento para algo tão inútil”.

Moral da história: o exercício de um talento inútil pouco serve a quem o possui e nada contribui para a sociedade. Assim, cabe perguntar: para que serve o talento desenvolvido por você? Ele é necessário para promover uma justa cooperação na sociedade, ou é apenas um meio de ir levando a vida sem viver a satisfação de ser útil? Sua resposta indica se você é a pessoa certa ou não para a posição que ora ocupa na vida.

Não resta dúvida que encontrar a pessoa certa para o lugar certo é um dos maiores desafios da sociedade, principalmente quando pensamos a sociedade como um organismo, onde cada membro desempenha suas funções de acordo com seus talentos específicos.

Pensemos, pois, na sociedade como um corpo. Essa foi a ideia que Paulo, o apóstolo, desenvolveu em relação à funcionalidade da Igreja, o corpo místico de Cristo, que pode ser perfeitamente apropriada para refletirmos a vida em sociedade.

Paulo disse: “Porque o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato? Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos, são necessários (...) e não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor um dos outros” (1 Co 12.14-22).

A sociedade deveria funcionar de modo semelhante, mas há gritantes anomalias. Há pessoas que, por estarem na posição errada, para a qual não foram preparadas, são como olhos lutando desesperadamente para desempenharem as funções do ouvido. Isso nos remete à base do problema, que alia a vocação e a educação que desenvolve os meios de exercê-la. Ninguém pode negar que esse problema educacional se encontra na raiz da necessidade essencial de capacitação profissional em nosso país.

Há aqueles que, por falta de oportunidade ou por mera preguiça existencial, desenvolvem talentos inúteis para a sociedade, algo como um olho que treina para só enxergar bem quando for colocado na parte de trás da cabeça. Nesse grupo se encontram os preguiçosos contumazes, os que só querem levar vantagem, e também os criminosos de todos os níveis, do reles ladrão de galinha ao corrupto de colarinho branco. Estes não se dão conta de que gastam muito mais energia psíquica tramando e fazendo mal, ou apenas não fazendo bem algum, do que gastariam se praticassem o bem.

Estes sempre mandam uma mensagem: estamos no lugar errado!

Precisamos, portanto, buscar sempre a pessoa certa para o lugar certo. Quando depender de nós, lutemos para estar mais bem preparados para servir. Ou então, se temos de escolher os nossos líderes, que olhemos antes para sua vida e conduta, para não sermos coniventes com suas injustiças.

De qualquer modo, para cada pessoa, sempre restará esta pergunta: você está no lugar certo?

Pa Samuel Câmara

CASAMENTO Marino e Alda Toledo

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Propósito de Deus para a Família.

05 Maio 2010
O Propósito de Deus para a Família.







Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.

Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

Haverá uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?

A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.


O Propósito divino de Deus para a Família:


Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.


Casamento


A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).

Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).
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Filhos


Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá sérias conseqüências para as gerações vindouras.


Papéis Dados por Deus Dentro da Família


Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.


Homens: Esposos e Pais


A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).

Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.


Mulheres: Esposas e Mães


Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).

Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).


Filhos: Seguidores Obedientes


Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:

1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).

2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).

Lares Piedosos Nestes Dias?


É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!


Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?

Dennis Allan.

Tudo no tempo de Deus

Tudo no tempo de Deus





Amados irmãos Deus nos fala através da palavra, que não devemos nós preocupar com bens materias, pois ao tempo certo tudo possuiremos; primeiramente devemos buscar a Deus, como esta escrito em : Matheus 6 / 33Mas buscai primeiro o reino de Deus ea justiça, e todas estas coisas vos serão acrecentadas.
Pois todos nossabemos que nada dessa vida iremos levar, como esta escrito em: I Timóteo 6 / 7 Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.


Assim sendo não devemos ter ganância por dinheiro ,pois a ganância só leva para o mal; todos nós precisamos de dinheiro para nós manter, mas não podemos deixarmos nós obcecar por ele, pois a ganância so nós afasta de Deus. Como está escrito em: I Timóteo 6 / 10 porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males;e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.


Espero que através destas palavras, possamos refletir um pouco mais e ver se realmente estamos indo a casa do nosso senhor Jesus Cristo para busca lo, ou se estamos unicamente buscando bens materiais, pois a muitos falsos pregadores que estão pregando riquezas na terra devemos ter cuidado, cada dia mais devemos nós aprofundar na palavra de Deus, pois ele nos fala que através da palavra nós conheceríamos tudo aquilo que é e o que não é de Deus, como está escrito em: João 8 / 32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.


http://seguindoadeus.blogspot.com


Que a paz do Senhor esteja com todos Amém!


TRATE-ME COMO INIMIGO


TRATE-ME COMO INIMIGO
"...vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração..."
II Coríntios 3:02 e 03



Uma breve meditação sobre nossos relacionamentos em geral...


Trate-o Como Inimigo


“...Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida...”
Provérbios 31:12


Se conseguíssemos fazer o bem “todos” os dias, em todos os momentos, com certeza teríamos os casamentos mais felizes do mundo. Ninguém se casa para fazer o mal ao seu cônjuge, mas o convívio e o passar do tempo nos levam a isso, ou será que podemos afirmar que só temos feito o bem a eles? Quantas vezes já passaram em nossas cabeças “agora você verá o que é bom” ou quantas então falaram “vou entrar em greve”?


Você lê a Palavra de Deus todos os dias? As pessoas ao nosso redor (mesmo aqueles que não conhecem ao Senhor) lêem todos os dias através de nossas vidas, nossos testemunhos, pois somos as cartas abertas de Cristo, ("...vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração..." II Coríntios 3:02 e 03).


E tudo o que fazemos glorifica ou envergonha o nome do Senhor Jesus? Um lar ou um casamento bem sucedido é um grande testemunho para um mundo que necessita tanto de Jesus. Você seria capaz de afirmar que se todos os casais ou famílias vivessem como você vive em sua intimidade familiar, o mundo seria bem melhor?


“1ªPd.3:8-9 Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança.”


Shirley Price disse: Se achar impossível tratar seu esposo como amigo, trate-o como inimigo.


Como a Palavra de Deus diz que devemos tratar os inimigos?


Amar e orar:
“...Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem...”
Mateus 5:44


Fazer o bem:
“...Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam...”
Lucas 6:27


Dar de comer e beber:
“...Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem...”
Romanos 12:20 e 21


Perdoar:
“...Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete..."
Mateus 18:21 e 22


Muitas vezes, somos ótimas pessoas com os de fora de nossa casa, porém descontamos-nos mais próximos e mais amados nossas decepções, mágoas, frustrações, birras, problemas, mau-humor, justamente porque eles nos amam independente de... Quando na verdade, eles são nosso suporte, estrutura, alicerce e sabem exatamente quem somos e nos valorizam e amam mesmo quando não merecemos.


“...ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente...”
I Timóteo 5:08


A frustração vem quando sabemos o que devemos fazer, mas não fazemos; não quero ser egoísta, mas sou, não quero erguer a voz para os filhos, mas grito com eles, não quero falar demais, mas algumas vezes, parece que a única solução seria cortar a língua!


Não posso viver a vida cristã sem que Deus esteja no totalmente no controle e viva através de mim. Quando reconhecemos nossas falhas, pecados e impotência olhamos para Ele e O buscamos, então descobrimos que Ele é fiel. Ele é capaz de fazer por mim o que não sou capaz de fazer pelo outro, Ele é capaz de me perdoar, e me dar outra chance de fazer o bem todos os dias, como Ele faz.


O mais importante não é o bem que faço para Deus, mas o bem que Deus faz através de mim para as pessoas ao meu redor.


Recebido por e-mail
Publicado por Edinelson Lopes PUBLICADO Quarta-feira, Novembro 10, 2010

CONHECENDO A DEUS




CONHECENDO A DEUS


Tal como abrão foi amigo de Deus através de sua obediência , você também pode chegar a conhece-lo e experimentar sua misericórdia , paz e benção.
Conhecer a Deus mediante verdadeira submissão , em confiança e obediência, é a experiência mais importante na vida. Quão maravilhoso é Deus, ele se revela a todos. Quantos buscam de todo o coração.

Se você deixar de seguir os seus próprios caminhos e verdadeiramente submeter-se a Deus, então o seu espírito habitará em você.Nada poderá separá - lo do seu amor ao confiar nas suas promessas e segui - lo em obediência ele será o seu Deus e você será para ele particular tesouro.Você descobrirá que ele o comprou por um alto preço e quer ter comunhão com você; agora e para toda a eternidade. Peça a Deus que lhe dé entendimento ao estudar a bíblia
pois através da palavra podemos nos fortificar em Deus é como está escrito em : João 8/32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Assim sendo se nós se dedicarmos a ler a bíblia seremos conhecedor da palavra e saberemos destinguir as coisas que são de Deus e as que são do mundo.
http://seguindoadeus.blogspot.com

Sincretismo, O Abandono do Verdadeiro Evangelho - Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Deus da Aliança Odeia o Divórcio

 
O Deus da Aliança Odeia o Divórcio

O Deus da Aliança Odeia o Divórcio
Rev. Gildásio Reis
"Não aguento mais viver com ele(a)!"
Em 10 anos como Pastor, tenho ouvido esta frase algumas vezes. Ela vem de casais, que após várias discussões, brigas e tentativas inglórias de salvar o casamento, entregam os pontos e partem rumo à separação. As estatísticas afirmam que dez anos atrás, havia menos de 100.000 divórcios no Brasil. Hoje são cerca de 200.000, e de cada dez casamentos em pelo menos um deles um dos cônjuges está se casando pela 2ª vez. Neste artigo, quero refletir com o leitor sobre o divórcio e gostaria de fazê-lo respondendo a três perguntas:
I) O que é o casamento aos olhos de Deus?
II) O que Deus pensa do divórcio?
III) Quais as causas do divórcio?
I - O que é o casamento?Não há como discutir a questão do divórcio, sem antes entendermos biblicamente o casamento. Podemos afirmar que ele é uma instituição que nasceu no coração de Deus. Este é um princípio bíblico sobre o casamento - ele foi ordenado por Deus, não se trata de uma opção.
Pensamentos limitados do que seja o casamento:
  1. O casamento é uma cerimônia pública realizada na Igreja.
  2. O casamento é uma exigência legal do país e do meio social.
  3. O casamento é um contrato entre duas partes.
  4. O casamento é uma instituição.
O casamento aos olhos de Deus deve incluir tudo isto, porém vai além. O casamento é uma aliança. Aliança é o termo Bíblico que descreve a relação homem e Deus no processo de salvação. Nas Escrituras, uma aliança é um pacto solene que envolve um soberano e um vassalo. A aliança é imposta ao segundo pelo primeiro e acarreta bênção quando cumprida e maldição quando quebrada.
Quando alguém entra numa aliança, assume um inescapável compromisso. A Bíblia fala que Deus fez uma aliança conosco. E essa aliança é um vínculo inquebrável com Deus. Deus não quebra aliança e não nos permite quebrá-la também. Quando alguém que está em aliança com Deus, desobedece e não aceita as condições estipuladas por esta aliança, a conseqüência é a maldição, mas Deus não quebra Sua aliança.
O casamento, portanto, é nada menos que uma aliança estipulada por Deus. Malaquias 2:14 se refere ao casamento como uma aliança "E perguntais: Por que? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança" e é por isto que Ele odeia o divórcio. No livro de Provérbios (2:17), Deus adverte contra a adúltera que lisonjeia com palavras, que "deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança com Deus". Note bem, ao deixar com quem ela se casou, é acusada de quebrar sua aliança.
O casamento é uma aliança, e por isto não podemos tratá-lo a nosso próprio gosto.
II - O que Deus diz sobre o divórcio?O pensamento correto sobre a natureza do casamento dá o alicerce para sabermos o que Deus pensa do divórcio. Se o nosso Deus é um Deus de aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem. Divorciar-se é quebrar o matrimônio da Aliança - Lemos em Ml 2:16 "Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio ..."
Precisamos compreender o texto de Mt. 19:1-7 em que Jesus diz que o divórcio é proibido mas que foi permitido por causa da dureza do coração. Deus nunca intencionou o divórcio, pois este contraria a essência do casamento como uma aliança que nunca deverá ser quebrada, anulada. Você então pergunta: Por que foi dada a permissão para o divórcio conforme Mt. 19:7?
Jesus responde em 19:9 - "Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério ...". Note bem que a única razão para o divórcio conforme Jesus é o adultério, e isto para proteger a parte inocente, e não para dar às pessoas uma maneira fácil de cair fora de um relacionamento desagradável. Fora do adultério, o casamento só pode ser dissolvido em honra, somente pela morte. Divórcio é o atestado do pecado humano.
O casamento é para todo o sempre - Em Mt 19:6 Jesus afirma que "... "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem"
Ele permitiu mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério, devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio mas o perdão. Embora permitido, não é Seu desejo.
III - As causas do divórcio:
Se divórcio é o atestado do pecado humano, precisamos agora colocar algumas das mais freqüentes razões humanas para a separação. Quais são as razões ou causas da separação entre os casais? Gostaria de mencionar pelo menos quatro causas:
  1. Descuido da vida cristã dos cônjuges
  2. Ausência do perdão
  3. Indisposição à mudanças necessárias
  4. Ausência do amor
1 - Descuido da vida espiritual dos cônjuges:Um escritor do século passado, certa ocasião disse à sua esposa: "Minha querida, quando amo mais a Deus, amo você da maneira como deve ser amada". Quanto há de verdade nesta afirmação! Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos aproximamos do nosso cônjuge.
A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual. Lemos nas Escrituras que "se o Senhor não edificar o lar em vão trabalham os que o edificam" Sl 127:1. Nosso casamento precisa ser regado à oração e leitura da Palavra. Qual foi a última vez que você orou com seu cônjuge? Quando foi que vocês sentaram juntos para estudar a Palavra de Deus?
Se não damos lugar a Deus no relacionamento marido-mulher, não há muito o que fazer para resistir à crescente degradação e enfraquecimento da relação a dois.
2 - Ausência de perdão:Sem a disposição para o perdão, nenhum casamento consegue sobreviver por muito tempo. Quantos comentários negativos que aparentemente são inofensivos, mas vão penetrando sorrateiramente no relacionamento infligindo mágoa e ressentimento e destruindo os sentimentos mais ardorosos. Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às discussões atuais. Quando o cônjuge permite que os fantasmas do passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se fechem e se curem.
Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do casamento. (Cl. 3:13)
3 - Indisposição à mudanças necessárias:Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos irritam e nos tiram do sério. Porém isto é normal em qualquer casamento. Precisamos aceitar o fato de que somos diferentes do nosso cônjuge em muitas coisas, afinal viemos de famílias diferentes,de costumes e valores que nem sempre são os mesmos. Não obstante termos diferenças que são de nos mesmos, há muitas coisas em que precisamos ser mudados, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessárias para o bom convívio entre marido e mulher; pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.
4 - Ausência de amor:"Eu não o amo mais". Esta é uma frase comumente usada pelos cônjuges em crise para dar plausibilidade e legitimidade ao divórcio. Mas como tudo o que é dito nas Escrituras, o amor também sofre de má compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em bons momentos a dois, ou só na lua-de-mel. Conforme Cristo disse, o marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua Igreja - dando sua vida por ela. Amor é a decisão de agir em favor do outro. Temos que abandonar aquele tipo de amor-fantasia, amor de novela, amor emocional. Amar é desempenhar atos de amor. Amar é ser gentil com o cônjuge, é procurar atender às necessidades do outro, é saber ouvir, é ser paciente, é não procurar seus próprios interesses, é não ser egoísta, é não mentir ao outro, é ter palavras de elogio e não de crítica, etc. ... A ausência destas atitudes sufoca e estrangula o casamento.
O divórcio não oferece uma oportunidade fácil de começar uma vida nova. Lembre-se que sempre que desobedecemos a Deus sofremos conseqüências. Você leva cicatrizes do divórcio consigo para sempre.
Note as palavras de um irmão após alguns anos de seu divórcio:
"Acho que a morte é mais fácil de suportar do que um divórcio, porque nela existe um fim. O divórcio simplesmente não acaba"
A Bíblia afirma inegociavelmente: "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem". Ferir este princípio é atrair desastrosas consequências.
Alguma coisa a mais ainda poderia ser dito aqui sobre este assunto; talvez algumas medidas de prevenção. Contudo, entendo que a melhor maneira para se prevenir ao divórcio é começar combatendo as suas causas: Monitore sua vida espiritual e comece a levar Jesus para dentro de seu casamento, aprenda a perdoar ao invés de guardar ressentimentos, esteja disposto a promover mudanças significativas em seu relacionamento, ao invés de cobrar mudanças, e tome a decisão de amar seu cônjuge.
Que o Deus da aliança abençoe seu casamento ! E lembre-se: Ele odeia o divórcio.


Rev. Gildásio Jesus Barbosa dos Reis - Pastor da Igreja Presbiteriana de Osasco, Bacharel em teologia, Bacharel em Psicanálise Clínica, Licenciado em Filosofia pela FAI, Mestrando em Teologia pelo Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper.